Fonte: https://www.japantimes.co.jp/opinion/2017/05/26/commentary/world-commentary/chinas-imperial-overreach/#.XNNqaY5KiM8
A Belt and Road Initiative (BRI) é uma
iniciativa levada avante por parte da República Popular da China, que engloba
desenvolvimentos de infraestruturas e investimentos em 152 países que
constituem a Europa, Ásia, Médio Oriente, África e (em prospeção) América
Latina. Esta iniciativa pretende enaltecer a conexão regional e desenvolver um
futuro próspero na união de nações. Apesar de todos os prós que a BRI pode
oferecer aos países, muitos consideram que este seja uma jogada da China para
que a sua dominância seja notada nas relações globais, sendo que a rede de
rotas é centrada na China. A conclusão do projeto está prevista para 2049 que
coincide com o centenário da República Popular da China.
No projeto liderado pelo governo chinês, mais especificamente
por Xi Jinping, os Estados Unidos da América não estão incluídos no grupo de
países onde o Belt (rotas terrestres
de ligação entre os vários países) e a Road
(rotas marítimas de conexão internacional e de cooperação económica). Como que
em modos de “venda internacional”, o vice-presidente americano, Mike Pence,
sugeriu aos países do sul asiático que não comprometessem a sua soberania
perante empréstimos que não ofereciam tão boas condições como as propostas
americanas. Uma declaração claramente suspeita vinda do vice-presidente do país
que já, várias vezes na história mundial, levou a graves crises económicas.
As intenções chinesas da criação desta rota internacional que
inclui mais de 60% da população mundial, detêm-se, não só com a criação de um
meio mais fácil de ligação entre os povos e a abertura de novos mercados, como
também com a emancipação geopolítica e económica do país. A sua centralidade e influência
no espectro internacional aumenta exponencialmente quando o centro das rotas
internacionais é o próprio território chinês, assim como a origem das rotas
centenárias adaptadas ao século XXI.
Fonte: https://www.startmag.it/economia/la-nuova-via-della-seta-un-buon-affare-per-il-made-in-italy-parola-di-sace/
Fonte: https://www.startmag.it/economia/la-nuova-via-della-seta-un-buon-affare-per-il-made-in-italy-parola-di-sace/
Os Estados Unidos da América, mais especificamente, o seu
vice-presidente, tal como supramencionado, já vieram a público reivindicar que
a China está numa tentativa de monopolização dos mercados e das rotas por um
crescimento da sua importância mundial, no entanto, estas reações podem
dever-se ao facto de os Estados Unidos da América serem isolados no plano das
rotas da China, sendo das poucas vezes da história em que os Estados Unidos não
são o centro mundial das atenções, quer para o bem, quer para o mal.
A estratégia da República Popular da China prevê, além de uma melhoria do nível de vida de alguns países nos quais a pobreza ainda representa uma grande fatia da população, a emancipação de países que ainda não expressam um papel relevante no espectro internacional, devido à sua realidade histórica e económica, assim como o Afeganistão, o Nepal, entre outros.
A estratégia da República Popular da China prevê, além de uma melhoria do nível de vida de alguns países nos quais a pobreza ainda representa uma grande fatia da população, a emancipação de países que ainda não expressam um papel relevante no espectro internacional, devido à sua realidade histórica e económica, assim como o Afeganistão, o Nepal, entre outros.
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